segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Sobre a tolerância e as possíveis crises humanas.

Hoje, de repente, como num verdadeiro achado, minha tolerância para com os outros sobrou um pouco para mim também (por quanto tempo?). Devo, pois, perdoar-me por algo. Algo que realmente não sei bem. Mas algo sempre há para pedirmos perdão. Oh, que vida humana temos: tementes a essa força desconhecida. Força nunca medida, nunca pedida. Já existia muitos antes de mim. E de nós. E a minha tolerânica. Devo, pois, acreditar na força chamada destino? Nesse destino que encontro na palma de minha mão? É.

Um amigo meu me falou sobre crises. Cheguei à seguinte conclusão: crise não existe! Tudo o que é uma busca incansável de respostas é chamado de crise. Imaginem minha situação: vivo em constante crise? Não. Crise é viver sem se questionar. Viver ultrapassa qualquer entedimento, lógico, porém no estado humano, o de errante e ignorante, questionar-se é vital.
Tanto na pintura como na música e literatura, tantas vezes o que chamam de abstrato me parece apenas o figurativo de uma realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu.
É o que eu chamo de ser mais do que humano.

8 comentários:

Alysson Kálleb disse...

Já falei que você é filosofista-psicólogo..

Quanto ao destino... o destino de todos é a morte (pra mim: mórbida, gelada e negra). Apenas procuro não morrer de forma "clichê"! Você deve me entender..

E.. sorte a sua ter um amigo que fez você chegar (se fez) a essa conclusão sobre crises existênciais!
Pois aogora concordo contigo. Se me questiono, estou em crise? Não. Realmente não. E se vivo uma vida ao acaso, sem questões e objetivos, estou em crise? Provavelmente sim.

Concluo (acho que você já concluiu isso): Viver é questionar.

Modernista,
Gostei!



;D

Henrique Rochelle disse...

sei lá o que o alyssin entende por filosofista, mas eu gostei, apesar de nao tanto concordar.

a crise pra mim é quando eu surto por nao suportar as respostas das minhas perguntas, u por nunca conseguir encontrá-las...

mas, de todo modo, cada um com a sua crise. é mais saudável e sanitariamente menos infeccioso

hahahahahahah

ah, e eu discordo... nao acho naaaaaaaada modernista. Barroco revisitado. um gosto de romanesco, junto...

^^

Henrique Rochelle disse...

alyssin ser Alysson, mas quem se importa com meus erros de digitação depois de alguns dias sem dormir?

Renato Gonçalves disse...

É por essas e outras que eu não presto EL.

Alysson Kálleb disse...

Alyssin fez me lembrar das minhas últimas férias em MG...

uahuahauahuahuahauhauaha

E "modernista" é apenas um vocativo...


=P

Alysson Kálleb disse...

ixi

Filosofista nem existe.. filósofo!

Que seja..

joana-sem-braço disse...

não sei bem quem vc é mas comentou no meu pedaço de internet (um blog, um flog.. até hj não sei a diferença.)

vim ver o seu. bacana. bacanão.

ou não, que seja.
gostei.


abraço.

Anônimo disse...

eu não sou mais do que humana!!!

em alguns dia de exceção só, quem sabe! ahuahuahuahu...