terça-feira, 23 de outubro de 2007

É, bem como eu vivo. (Identifique-se)

Com o leque ela pensa alguma coisa. Ela pensa o leque e com o leque se abana. E com o leque fecha de súbito o pensamento num estalido, vazia, sorridente, rídiga, ausente. O leque distraído e aberto no peito. "A vida é mesmo uma desgraça." Levanta-se subitamente, jogando longe seu leque. Atravessa a grande sala, e estupidamente fecha a cortina pesada. Pôe-se a escrever uma carta, uma longa carta. Quando finaliza, cuspe em seus pensamentos, deita e dorme.

2 comentários:

Renato Gonçalves disse...

Pare de ter pensamentos revolucionários. Cale essa boca e durma, que teu mal é sono!

Anônimo disse...

sabe o que eu acho?
ainda bem que ela escreveu!!!!!

não sei pq... não sei se é o sono mesmo, mas de noite é a minha hora mais sensível, mais sentimental, mais reflexiva... eu tenho tantas idéias e tanta coragem de noite... mas daí eu não registro, eu viro pro lado e durmo e no dia seguinte e o que acontece: "hahaha... que ridícula vc, paula! olha as idéias que vc tava tendo ontem! pára com muita emoção, pq isso empata a vida!"

...

=*