sábado, 31 de julho de 2010

Dos sons, das ondas, dos novos pensamentos.

Perguntaram-me se ainda estudo a Indústria Fonográfica. E digo que não. Contudo, foi o caminho pelo qual percorri até chegar ao meu foco atual: a criação e concepção artística na música, seja ela de cunho popular ou erudito. Da Indústria Fonográfica, pude acreditar em um conjunto de valores que ultrapassam o registro sonoro de timbres, harmonias etc. São símbolos visuais, atitudes e palavras que complementam um disco. Porém, sentia falta da análise semiótica dos sons, atual sensibilidade interpretativa que busco. Digo que para isto a Teoria Musical e a própria História da Música têm colaborado para a construção de uma visão (evito o uso da palavra "teoria") de uma alfabetização sonora que tanto defendo. Também tenho voltado a minha atenção à inovação na música (John Cage, por exemplo).

E é isso. Só para deixar vocês atualizados do que ando pensando, sentindo, tocando por aí.

"Palavras e a embarcação, na música, no mar." ("Lex", M. Lima).

terça-feira, 13 de julho de 2010

Manual.

Eu quero um amor que seja verdadeiro.
Não que me complete, mas que compartilhe diferenças, que me acrescente.
Não precisa falar "eu te amo", pois será desnecessário - que um único olhar o fale sempre que precisarmos de provas.
Que faça o contraponto e aceite reformularmos a questão.
Um amor que não seja só de final de semana.
Amigos antes, durante e depois.
Que valorize um abraço tanto quanto um beijo.
Que entenda a conversa e também o silêncio.
Que saiba a importância dos momentos de distância. Mas que saiba aproveitar os segundos, minutos e horas juntos.
Que não telefone. Que use a telepatia.
Um amor que não leia este manual.
E se nada disso acontecer, não me preocupo: que seja simplesmente amor.


"Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento."

domingo, 11 de julho de 2010

Des écrits.

Un homme était très grave. Un jour, il a découvert une boîte où il y avait des dés. Par la prémière fois, il les a jeté. Ainsi, il a commencé a jouer la vie.
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Je suis allé au centre-ville pour acheter un peu d'air.
- Donnez-moi.
- Un, deux, trois, respirez! Vivez-vous?
- Pas encore...
- Alors, un, deux, trois, respirez! Avez-vous peur de la mort?
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Dans ma mémoire il n'y a que des mots qui font peur: ce sont ton nom, notre histoire et tout ce qui faisait partie de notre imaginaire.
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Mes yeux sont fatigués. Donnez-moi un peu d'air. Ils ont besoin de respirer.
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Il y a encore des vie?