sábado, 29 de dezembro de 2007

Vamos mudar de casa.

Casa de alvenaria. Casa astral. Casa, espaço cênico. É 2008 que vem.
E as resoluções pessoais.
Eu, eu mesmo, só quero uma coisa: mudar de casa.
Mudar de ares não faz mal a ninguém, certo?
Sair dessa casa tão triste, com paredes pintadas, e coisas jogadas por todos os lados. Quero uma nova.
Uma nova, branca e cheia de espaço para eu pintar minha história em suas paredes e organizar melhor meus objetos. E sabe aqueles velhos retratos? Não os guardarei na mala, não. Deixarei por aí, nessa casa que trancarei assim que sair. Nessa casa cujas janelas fecho agora ao fim da tarde e cuja chave jogarei em um poço, desses de pedidos. Que fique sempre na minha memória.
E ao chegar lá fora, já terei destino certo, bem sei. Uma nova casa, como eu realmente quero. E assim viverei nela por mais um ano, e depois, fecharei e trancarei. E mudarei novamente de casa, quem sabe dessa levo alguns retratos...
Bom, é isso, a mudança!
Vou para a minha casa número 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

só um pouco de pequeno príncipe. acho que dái que vem minha insistência em repetir que não dá pra sair de 2007 com as mãos abanando.

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "


(Antoine de Saint-Exupéry)