segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Simples como o fogo

Às vezes eu queria ter em quem pensar. Aquele sentimento irracional, simples. Simples como o fogo: amo. Ponto.
Dos amores idealizados pela calma e pela cautela não sobraram marcas. Lembrança de ter passado em branco o tempo. Das arrebatadoras paixões sobraram motivos para rir: como eu fiz isso? Resta algo: o sentimento de ter feito aquilo que sentia. Entre o nada e o algo: renuncio o sentido. Deixo para a vida profissional. No amor, não. Quero a loucura da paixão em si, tudo em si.
Adoro ver o tempo desmentir as loucuras de um considerado louco do passado.


"Mas a chave do mundo é ser exatamente assim como ele: cruel como o mundo e tão simples"
Marina Lima/ Antônio Cícero

Um comentário:

Eduardo disse...
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