terça-feira, 13 de julho de 2010

Manual.

Eu quero um amor que seja verdadeiro.
Não que me complete, mas que compartilhe diferenças, que me acrescente.
Não precisa falar "eu te amo", pois será desnecessário - que um único olhar o fale sempre que precisarmos de provas.
Que faça o contraponto e aceite reformularmos a questão.
Um amor que não seja só de final de semana.
Amigos antes, durante e depois.
Que valorize um abraço tanto quanto um beijo.
Que entenda a conversa e também o silêncio.
Que saiba a importância dos momentos de distância. Mas que saiba aproveitar os segundos, minutos e horas juntos.
Que não telefone. Que use a telepatia.
Um amor que não leia este manual.
E se nada disso acontecer, não me preocupo: que seja simplesmente amor.


"Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento."

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