Perguntaram-me se ainda estudo a Indústria Fonográfica. E digo que não. Contudo, foi o caminho pelo qual percorri até chegar ao meu foco atual: a criação e concepção artística na música, seja ela de cunho popular ou erudito. Da Indústria Fonográfica, pude acreditar em um conjunto de valores que ultrapassam o registro sonoro de timbres, harmonias etc. São símbolos visuais, atitudes e palavras que complementam um disco. Porém, sentia falta da análise semiótica dos sons, atual sensibilidade interpretativa que busco. Digo que para isto a Teoria Musical e a própria História da Música têm colaborado para a construção de uma visão (evito o uso da palavra "teoria") de uma alfabetização sonora que tanto defendo. Também tenho voltado a minha atenção à inovação na música (John Cage, por exemplo).
E é isso. Só para deixar vocês atualizados do que ando pensando, sentindo, tocando por aí.
"Palavras e a embarcação, na música, no mar." ("Lex", M. Lima).
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Um comentário:
A música é uma expressão de arte e cultura, faz sentido pleno encontrar denominadores comuns nessa linguagem que usa 'letras' supranacionais para escrever 'palavras' ao seu modo gerando a inteira heterogeneidade contemplada no mundo, nossa, esse assunto é prolixo, parei.
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