Ser poeta da vida ou da morte não é inventar novos versos, familiares rostos, inóspitos lugares, ricas rimas e encontros dissonantes. Não. Adjetivar a vida não elevará um mortal. Matará lentamente o imortal antes da hora.
Antes de tudo, poeta, ponha-se entre a areia e o oceano. Vá de enconto à onda e deixe quebrar no corpo as palavras. Depois, secarás ao sol escaldante e derreterás sentimentos.
A vida e a morte estão no cais à espera de uma corda que as amarre por entre verbos, ações e orações.
Rewrite in peace.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
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