Estava na hora de produzir um texto com olhares de um estudante de Comunicação Social. Portanto, venho por meio deste post abordar um assunto que tenho desenvolvido em trabalhos acadêmicos e que se estende a outras esferas: música e semiótica.
(Por ser somente um post em um blog qualquer, deixarei de usar normas de citações. É só um instante, por favor.)
Uma das frases que mais motivam o trabalho que tenho realizado é do produtor Nelson Motta: “Hoje, música não é mais só música, é cada vez menos. É imagem, é palavra e atitude, é dança e teatro, é tecnologia e produto de consumo, é tantas outras coisas.”
Esse “é tantas outras coisas” que me fascina. Exprime em palavras o que eu já tinha reparado, mas não conseguia bem explicar. É o “maneirismo” defendido por Tupã Gomes: atributos vinculados ao artista na indústria fonográfica. Mais precisamente, os valores que os consumidores consomem. O que sempre achei interessante notar são as atitudes de consumo e de preferência: por que consumir uma joia H. Stern, por exemplo? Por que não uma Vivara? São os valores atribuídos ao produto que determinam o gosto. Valores além do simples produto. E neste momento evidencia-se a semiótica: os valores são desencadeados através da semiose.
Todo e qualquer meio de comunicação fornecem atributos aos produtos. Por esse motivo, creio que o ponto que deve ser mais priorizado no marketing (Product, Price, Placement, Promotion) pelas empresas é a comunicação (Promotion) atualmente. Através da comunicação criam-se sonhos, expectativas e, sobretudo, os já comentados valores. E não digo somente da comunicação através de peças publicitárias... Falo de buzz, acrescento os canais de interação entre empresa e consumidores através de redes sociais, entre tantas outras formas.
Um exercício a se fazer é tentar entender o motivo pelo qual o levou a consumir os produtos com os quais você se identifica. Consumiu para se espelhar em grupos de referência? Quais valores você atribui a tal mercadoria? Não há certo fetiche?
É difícil responder a tais questões com sinceridade, pois ao desvendá-las, afastamo-nos do individualismo que se crê, e nos aproximamos de grupos bem definidos. Porém, é claro, não fazemos parte de uma só aldeia. Afinal, a multifacetação humana existe: devemos assumir diferentes papéis durante vinte e quatro horas por dia.
Veja como os assuntos fluem. Da música e da semiótica, chegamos ao indivíduo em si, passando pelo consumo e valores atribuídos ao que se consome. E é essa visão sistêmica das coisas (note-se bem: não sistemática) que tenho adquirido. Pois creio que as coisas não são independentes, nem são dependentes de outra coisa só: tudo está interligado em uma grande rede. Esperto é aquele que vê e enxerga como as coisas realmente funcionam.
(Por ser somente um post em um blog qualquer, deixarei de usar normas de citações. É só um instante, por favor.)
Uma das frases que mais motivam o trabalho que tenho realizado é do produtor Nelson Motta: “Hoje, música não é mais só música, é cada vez menos. É imagem, é palavra e atitude, é dança e teatro, é tecnologia e produto de consumo, é tantas outras coisas.”
Esse “é tantas outras coisas” que me fascina. Exprime em palavras o que eu já tinha reparado, mas não conseguia bem explicar. É o “maneirismo” defendido por Tupã Gomes: atributos vinculados ao artista na indústria fonográfica. Mais precisamente, os valores que os consumidores consomem. O que sempre achei interessante notar são as atitudes de consumo e de preferência: por que consumir uma joia H. Stern, por exemplo? Por que não uma Vivara? São os valores atribuídos ao produto que determinam o gosto. Valores além do simples produto. E neste momento evidencia-se a semiótica: os valores são desencadeados através da semiose.
Todo e qualquer meio de comunicação fornecem atributos aos produtos. Por esse motivo, creio que o ponto que deve ser mais priorizado no marketing (Product, Price, Placement, Promotion) pelas empresas é a comunicação (Promotion) atualmente. Através da comunicação criam-se sonhos, expectativas e, sobretudo, os já comentados valores. E não digo somente da comunicação através de peças publicitárias... Falo de buzz, acrescento os canais de interação entre empresa e consumidores através de redes sociais, entre tantas outras formas.
Um exercício a se fazer é tentar entender o motivo pelo qual o levou a consumir os produtos com os quais você se identifica. Consumiu para se espelhar em grupos de referência? Quais valores você atribui a tal mercadoria? Não há certo fetiche?
É difícil responder a tais questões com sinceridade, pois ao desvendá-las, afastamo-nos do individualismo que se crê, e nos aproximamos de grupos bem definidos. Porém, é claro, não fazemos parte de uma só aldeia. Afinal, a multifacetação humana existe: devemos assumir diferentes papéis durante vinte e quatro horas por dia.
Veja como os assuntos fluem. Da música e da semiótica, chegamos ao indivíduo em si, passando pelo consumo e valores atribuídos ao que se consome. E é essa visão sistêmica das coisas (note-se bem: não sistemática) que tenho adquirido. Pois creio que as coisas não são independentes, nem são dependentes de outra coisa só: tudo está interligado em uma grande rede. Esperto é aquele que vê e enxerga como as coisas realmente funcionam.
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