- Adeus, não posso ficar,
Ele deve me telefonar,
Pedir para eu voltar.
- Fique mais um pouco,
Eu que não sou louco,
Não quero lhe perder assim.
- Entenda nosso caso:
Toda história tem seu fim,
Já é tarde para mim.
- Por favor, tente voltar atrás.
E a vida prometida?
Amor eterno, prazer fulgás.
- A mentira esteve aqui,
Espiando nosso fervor,
Fervendo nosso pudor.
- Esse é o nosso final?
Uma atuação frágil
Em um palco marginal?
Dois atores em uma peça.
Haveria cena como essa:
Um instante e nada mais?
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Renato Gonçalves.
.
.
.
.
.
(Mais uma tentativa poética metrificada).
3 comentários:
Os versos me soaram bem!
Naturalmente.
Rimas boas, várias ricas..
Gostei!
Gostaria de ver no palco..
(haja trabalho para a metrificação)
=D
Interessante, por�m, como te disse, sou mais uma poesia desconstru�da do que uma toda m�trica.
Tente dar uns passos modernistas para tr�s, � libertador!
abra�o
NOSSA, como vc consegue??? é dom mesmo! hauhauhauhau...
eu não sou fã de poesia, mas quando leio, gosto de sentir o ritmo e de ler sem esforço, sem me preocupar em saber o que significa tal palavra... adorei essa!
e, "Toda história tem seu fim"... mentira!
=*
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